de manhã quando olho ao espelho
depois da longa noite
vejo o somatório de todas as equações imaginadas
vejo olhos tristes, mas orgulhosos
questiono
o porque de tanto rancor do teu coração
olhando o mar
por vezes choro
e a lágrima percorre-me o rosto caindo n'areia
leva-a o mar
e o sol
esse nosso amigo febril
consome-a ao deleve, transformando-a em nuvem
e os ventos que sopram
fazem-na percorrer mundos
aqui e acolá
chovendo
molhando os rostos dos incautos
e o mundo sabe que choro