os teus olhos têm a serenidade da angústia
o horizonte longínquo em que os teus olhos se espraiam
é o oceano de todos os meus anseios
amo-te e odeio-te
sem ambivalências ou paradoxos
diga-mos
o meu ódio é aparente
visceral até
o meu desejo é amar-te
mesmo sem retorno
Muito mais do que uma dissertação pública do sentir este local é um manifesto, onde a mensagem poderá ser explicita, implicita de forma mais, ou menos, directa.
Search This Blog
Wednesday, November 30, 2011
mas afinal, porquê?
"nós só somos o que fazemos..."
disse eu eloquentemente um dia
pena
que para quem amamos
por vezes o que somos
significa um grande NADA
e por vezes
alguém NADA
é o TUDO...
sapere aude!
fail more
fail better
só caindo aprendemos
só perdendo
damos valor
queria eu que Deus me explicasse
o PORQUÊ!?
deste meu prender
deste meu
CRUCIFICAR
rasteiro é o destino do Homem
incompreensível
é o meu!
disse eu eloquentemente um dia
pena
que para quem amamos
por vezes o que somos
significa um grande NADA
e por vezes
alguém NADA
é o TUDO...
sapere aude!
fail more
fail better
só caindo aprendemos
só perdendo
damos valor
queria eu que Deus me explicasse
o PORQUÊ!?
deste meu prender
deste meu
CRUCIFICAR
rasteiro é o destino do Homem
incompreensível
é o meu!
Tuesday, November 29, 2011
círculos
"já não acredito nos Homens, só os ideais são ricos, belos e apaixonantes"
1965, joão d'arruda
ontem... quase que esta máxima caía, para mim, por terra, mas o quase fica bem cá dentro, os motivos que me levam a aprisionar este quase, são tão complexos como a frase transcrita
na realidade, permanecermos fieis a nós, coerentes com o nosso realizar, é do mais difícil de conseguir, como tal, parecemos excêntricos, incompreensíveis, aos olhos dos outros
a simplicidade do gesto, o amar um objecto sem valor, ou algo que nos satisfaz num breve instante, apenas e só, pelo gesto maior de quem nos deu, das memórias que nos induz: o cheiro, o sabor, o toque. no fundo, amar o gesto per si, amar a pessoa, o Homem é amar os seus ideais.
1965, joão d'arruda
ontem... quase que esta máxima caía, para mim, por terra, mas o quase fica bem cá dentro, os motivos que me levam a aprisionar este quase, são tão complexos como a frase transcrita
na realidade, permanecermos fieis a nós, coerentes com o nosso realizar, é do mais difícil de conseguir, como tal, parecemos excêntricos, incompreensíveis, aos olhos dos outros
a simplicidade do gesto, o amar um objecto sem valor, ou algo que nos satisfaz num breve instante, apenas e só, pelo gesto maior de quem nos deu, das memórias que nos induz: o cheiro, o sabor, o toque. no fundo, amar o gesto per si, amar a pessoa, o Homem é amar os seus ideais.
Friday, November 4, 2011
Subscribe to:
Posts (Atom)