Rasteiro é o destino para aqueles que tal como eu não suportam a ideia de não controlar a nossa vida
Mas tal não é o caso do acaso, que mesmo não acreditando, nunca dorme...
não sei porque me angustio
sei que sinto a tremenda prisão
de estar ausente e ser presente
num existente real e paranóico
nostalgia de mim próprio e do real
neste estado em que me sinto
em que tudo é distância
onde não há a palavra, o gesto, o olhar
apenas o sentir que tanto anseio que parta
tudo, tudo é distância
no mundo irreal em tu existes
e a presença da minha angústia real inconsequente
Muito mais do que uma dissertação pública do sentir este local é um manifesto, onde a mensagem poderá ser explicita, implicita de forma mais, ou menos, directa.
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Friday, October 29, 2010
Tuesday, October 19, 2010
Tornado
por mais que corra, estás sempre além
por mais que anseie, estás sempre aquém
loucuras de um infinito
conjuntos de nada
sentimentos de tudo
sabes se sentes?
sentes que sabes?
cresceste?
NADA é o qe carrego
TUDO é o que eu não tenho
entrei com o SONHO
carrego, de novo o NADA
perdoem-me
andam de cá para lá loucuras do meu coração
por mais que anseie, estás sempre aquém
loucuras de um infinito
conjuntos de nada
sentimentos de tudo
sabes se sentes?
sentes que sabes?
cresceste?
NADA é o qe carrego
TUDO é o que eu não tenho
entrei com o SONHO
carrego, de novo o NADA
perdoem-me
andam de cá para lá loucuras do meu coração
Friday, October 15, 2010
Sou
Sou o que sabe não ser menos vão que o vão observador que frente ao mudo vidro do espelho segue o mais agudo reflexo ou o corpo do irmão
Sou, tácitos amigos, o que sabe que a única vingança ou o perdão é o esquecimento, um deus quis dar então ao ódio humano essa curiosa chave
Sou o que, apesar de tão ilustres modos de errar, não decifrou o labirinto singular e plural, árduo e distinto do tempo, que é de um só e é de todos
Sou o que é ninguém, o que não foi a espada na guerra
Um esquecimento, um eco, um nada
Jorge Luis Borges, in "A Rosa Profunda"
Sou, tácitos amigos, o que sabe que a única vingança ou o perdão é o esquecimento, um deus quis dar então ao ódio humano essa curiosa chave
Sou o que, apesar de tão ilustres modos de errar, não decifrou o labirinto singular e plural, árduo e distinto do tempo, que é de um só e é de todos
Sou o que é ninguém, o que não foi a espada na guerra
Um esquecimento, um eco, um nada
Jorge Luis Borges, in "A Rosa Profunda"
Evidências
E se, para além das estrelas não existirem Homens, pelo menos não perdemos o ideal de Espaço...
Thursday, October 14, 2010
Angústia
Os teus olhos têm a serenidade da angústia
o horizonte longínquo em que os teus olhos se espraiam
é o oceano de todos os meus anseios
amo-te e odeio-te sem ambivalências ou paradoxos
convenhamos, o meu ódio é visceral
grito de abandono
o meu desejo é amar-te
mesmo sem retorno
o horizonte longínquo em que os teus olhos se espraiam
é o oceano de todos os meus anseios
amo-te e odeio-te sem ambivalências ou paradoxos
convenhamos, o meu ódio é visceral
grito de abandono
o meu desejo é amar-te
mesmo sem retorno
Wednesday, October 13, 2010
Partiste
día a día por ti esperei
naveguei por espaços e mares profundos
busquei mundos perdidos
naveguei por espaços e mares profundos
busquei mundos perdidos
alcancei universos de sonhos infinitos
por ti, em searas de trigo
por ti, em searas de trigo
os teus cabelos foram miragem,
por ti, os espaços vazios de estrelas
por ti, os espaços vazios de estrelas
foram a ilusão dos teus j'olhos
e quando por fim te encontrei,
partiras…
e quando por fim te encontrei,
partiras…
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